O transitar perpétuo
Desse mesmo eu
Dentro de mim
A arrastar correntes
Pelas noites sem lua
Num canto da história
Que um dormir da memória
(e a memória dorme nua)
Me fez esquecer.
Lábios.
O que de mágico
Tem a língua
Que fala e que cala
Quando os lábios
Têm mais o que dizer?
Esse fantasma
Vestido de mim
Usa outros lábios
Pra me confundir.
Mas são seus olhos
Que delatam
As artimanhas
E armadilhas
Do seu pra sempre
Insistir.
COPYRIGHT texto Renata Gabriel
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