o existir no papel em branco
distante
da crueza das cores
da vida minha
da vida alheia
da paleta em tintas cores
que se aprisionam
em estigmas
em sintomas
de falsos cânticos
de amores
é no papel
na poesia
do céu
onde a estrela
brilha
é no papel
na frieza da folha
numa nesga de vida
que minha estrela
pousa
que minha cor
se espelha
não num palco
na frisa
uma brisa
poesia
brilha
eu
no vão
sem véu
rodopio
não danço
esse canto frio
COPYRIGHT texto Renata Gabriel
Nenhum comentário:
Postar um comentário