Tenho tantas faces quanto minha mão tem suas linhas
Sou montanha cachoeira rio lago mar caverna
E as nuvens do céu que ri celeste e nu
Sou grão moído pequenino insólito
Tempestade chuva fina brisa neblina
E nada posso diante daquilo que temo
E aceito
Sou homem cru
Daqueles que sabem matar
Daqueles
Sou anjo são
Dos que podem tudo doar
Dos que podem
Sou livre como a borboleta
E sólido como o tronco de uma árvore deslumbrante e secular
Sou
Simplesmente
Sem aquele que me fortalece
Simplesmente
Sou
E mais
Tudo além do que não posso
Ainda sim
Sou
Do ser e do não-ser
Daquilo que foi e do que virá
Do que é.
COPYRIGHT texto Renata Gabriel
2 comentários:
nossa! me bate muito meu isso! rs é universal! vou postar. parabéns pelo teu canal de afeto aberto que jorra sentidos, que alimentam sentidos!
meu coração se enche de alegria....
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