sempre cheio
de um vazio manso
pronto a enobrecer
n'alma dum pássaro doce
um voo vadio
um pouso menino
um vindo divino
em flecha até mim
a vagar
por este ventre adormecido
e pronto
quente
como o pôr-do-sol
daquele outono
naquele lugar
onde todos os pores são sol
são só
são seus.
COPYRIGHT texto Renata Gabriel
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